Insídias do nosso tempo

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Lendo sobre a história da filosofia desde a antiguidade até o presente, involuntariamente comecei a raciocinar sobre  como somos movidos pelo consciente coletivo e seus meios - tais como, televisão, jornais, internet, radio e sim, por que não, diálogos que se limitam a os assuntos por esses meios difundidos - a uma atrofia intelectual em relação à nossa própria imagem de ser pensante e capaz de concretizar e imprimir em si, a verdade que a nossa percepção alcança, é triste ver que estamos sendo calados silenciosamente, por uma vida, comum à todos, ninguém se destaca por nada, estudantes, pais, profissionais, professores, tudo é uniforme e esgota-se em suas limitações frustrantes. Os jovens, é inefável como tornaram-se conformistas com esse padrão criado por seus antecessores, o vilão dessas brumas da mente humana contemporânea, não são o capitalismo, ou a cultura do consumismo, esses valores nos tiraram do período feudal, tão próximo do escravismo, mas a natureza preguiçosa do homem, que é constantemente regido como rebanho, massa não pensante, e sim, facilmente recipiente de valores tortos e disvirtuosos, como deixamos que algo tão profundo e histórico como o nosso progresso como o a retórica, o diálogo, e o livre pensamento, sejam deixados de lado na formação acadêmica no Brasil, em todos os estágios da educação, mesmo na universidade, onde isso deveria ser prioritário e incentivado, mostra-se uma monumental perda de tempo, já que o acadêmico atual, criado nesse contexto de, repito, atrofia intelectual, não consegue agregar conteúdo a aula, alguns poucos o conseguem, mas com dificuldade, e vejam só, dificuldade de pensar. Como podemos ter problemas, no que deveria ser natural, "cogito, ergos sum!" Do latim, pénso, logo existo.Descartes voltou o seu pensamento para a ideia primária humana, e concordo, somos seres únicos, dotados de uma capacidade intelectual próxima do infinito, temos essa imagem vergonhosa. Incapazes de buscar o conhecimento sem ter, a sua sombra, uma origem  econômica ou a necessidade de se sentir melhor do que os seus semelhantes não-pensante.

OLHA ESSE ABSURDO DESSE VÍDEO



Concluo o seguinte, sem ensinar a criança a dúvidar do professor, e nunca aceitar um fato, sem entende-lo, formaremos, mais e mais idiotas de nível universitário, que são muito comuns transitando pelos campus das melhores universidades...