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Focus et finis - Foco e objetivo

As grandes massas condenadas ao limbo moderno, as cabeças condicionadas ao fracasso individual, e então, entre ruinas e ignorância, nasce Magnum Opus, o blog que promove o bem estar mental e ao desenvolvimento intelectual, auxiliar o próximo a pensar sobre si e para si... assista o video de 26 de outubro.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010


- Ensaio ao mérito da percepção -
Por Jaison Aguirre da Silva
Bases Epistemológicas da Psicologia
                    
            Começo por exaltar a citação da Sônia aos nativos americanos ao que diz respeito a visão de futuro sobre as próximas 7 gerações, isso implica diretamente no curso do filme tratando da nossa atual percepção fragmentada da natureza, colhendo apenas o resultado que lhe interessa e diminuindo seus efeitos sobre o tempo vindouro.

            Como a cultura holística não é ensinada para as novas gerações gerando a mesma memória falha de consumismo destrutivo e insustentável, argumenta o político: - Como atingir uma mudança em um sistema, sem desmontá-lo em pedaços feito um relógio e solucionar uma peça de cada vez. Para a representante do pensamento direcionado a lógica progressiva, no caso a Sônia, a visão da vida como uma máquina apesar de coerente, é problemática e não atinge o potencial das ideias, em virtude da natureza ser ao mesmo passo imprecisa e ao nível subatômico, irracional.

Adotar uma nova política despregada de tabus que a regem atualmente, renovar as próximas pessoas que ingressarem no mundo, inserindo uma forma sustentável e aproximada da natureza de si mesmas, utilizando a filosófica como canal de difusão do pensamento próprio, e estimulante, e frear com perseverança essa ideia de progresso acima de tudo escravizar o planeta com nossa ciência, a ciência que teve desde seu conceito mais remanescente, explicar o universo e o que o contém, livre de dogmas e crenças, se vê numa “sinuca de bico” sem saber explicar a origem da massa em um átomo, a percepção ocidental, e agora com a influência no oriente pelos meios de comunicação, esta navegando a esmo, sobre a falsa ideia de produtividade e baixo custo, políticas que calem a mente e a adoeçam por assim dizer, pessoas que não cultivam a prática do livre argumento acabam não pensando no que tem viés nacional e também internacional, florestas devastadas pela a prática da pecuária, soa irracional no passo do crescimento demográfico, taxas de natalidade crescendo exponencialmente, e o planeta cada vez mais fraco, a grande questão é que ele está “fraco” para nos prover, por que afetamos menos de 1% de sua totalidade, e com as guerras e seu subsídio na tecnologia, faria um favor se varrêssemos nossa espécie de sua superfície calejada. Mas o foco do diálogo não é enaltecer o descaso para com a nossa realidade de consumo desenfreado, mas sim se impregnar nas mentes que se encontrarem com ele e relutarem sobre. Lançar a ideia de que nosso pâncreas gera todas as células que à compõem, em 24h é poético, podemos afirmar categoricamente, como Heráclito e embasados em descartes, que não somos os mesmos a nível de estruturas, nos renovamos anualmente, trocamos todas nossas células, anatomicamente somos uma nova pessoa, mas quando pensamos sobre, percebemos que a memória que essas células contém, nos lançam num limbo de repetições, pagando o preço com a velhice, e descartes nesse ínterim, bem, cogito ergo sum, é a compilação da nossa essência científica, pensando, e com essa mesma criatividade que ativou nesses personagens da história do pensamento metafísico, chegamos as grandes manobras de mudança, transformar pessoas não pensantes, em capazes, não só de pensar, mas de se mobilizarem e interagirem para o bem maior das próximas 7 gerações.
            Mas e a realidade atroz que o político apresenta no convite a grande argumentadora da película, dando a verdade de que em sua tentativa de tornar reais esses argumentos, acabaria sujando suas mãos, teria que aprender a ceder, a se vender, e assim como acabou vendendo-se com seu projeto para um lazer de ondas mais curtas. Essa vergonha de ter sua deusa ciência maculada com aplicações estúpidas e infelizes. Ela, depois de tanto relutar sobre tudo, quase se diz descrente dessa ciência proclamando-se uma ex-cientista, se vê obrigada a negar tal pedido para seu próprio bem, e com a visão poética do escritor, sensível o suficiente para esclarecê-la de sua falta de tato com as pessoas que a cercam e que ela ama, está pecando como pensadora, sua filha Kit reitera essa ótica, mostrando que mesmo a mais fiel das pensadoras, não pode afastar demais do que pensa sobre, como uma voz maviosa e clara, sussurrando num deserto, ao tempo que no silêncio da multidão, muitos a escutariam com todo ouvidos. Essa atitude de isolamento pode realmente se mostrar extremamente frustrante, mas quando usado com sabedoria, converte-se em uma atitude de criatividade, transformação pessoal e criação de novos conceitos sobre o que a cerca, até mesmo o que sua mente pode alcançar. Essa forma de pensamento ecológico esta crescendo e tornando-se cada vez mais usual e complexo, virando para muitas organizações, atestado de eficiência, uma empresa sustentável e com preocupação com a natureza quase que automaticamente torna-se confiável aos olhos do consumidor, e isso é bom, por que é esse consumidor que gera essa preocupação do empresário, na metáfora de Sônia, é a velocidade e capacidade de um chip, comparado as antigas engrenagens e ponteiros de velhos relógios comparados aos políticos que infelizmente governam o mundo. Esse atraso para a discussão pública de assuntos de interesse comum, ainda se mostra estranho e romântico de certa ótica por esses chacais de terno, que alimentam-se de cadáveres de todas as suas formas, desde esquemas antigos ao condicionamento da população em se silenciar as margens de sua tragédia. Torna-se mais atrativo cometer um suicídio a juntar forças para se unir com outros que passam pelo mesmo carma, e enfrentarem o inimigo com jornais, revistas, televisão e ajudando formadores de opinião a ficarem mais próximos da origem dos problemas.
 A sociedade não entende nem de forma científica o mundo, nem tão pouco poética, citando Dostoiévisky: - O mundo é maravilhoso, mas os homens não o sabem ou pouco se importam em sabê-lo. Ensinados a buscar a felicidade individual, a população é enfraquecida e não reage por medo de sofrer retaliações. Torna-se fácil decidir em curto prazo, o destino dos nossos resíduos, os rumos da economia, o desenvolvimento da indústria da guerra, e exaltação cega de que, infiltrando nas entranhas do planeta, passando o pré sal até o milhares de barris de petróleo, estamos garantidos como nação. Isso só torna mais grave todas essas questões já ditas, uma população que não sabe lidar com seu desenvolvimento intelectual não importando o grau, vai saber lidar com o consumo de derivados do petróleo e sua ameaça a nossas próximas 7 gerações. Minha resposta ainda é não, mas juntos, talvez mudemos alguma fração de porcentagem nas infinitas especulações das pesquisas científicas. Apesar de fugir dos temas propostos pelo trabalho, concluí que seria mais produtivo, particularmente, usar a livre associação, ou as conexões de uma questão com a outra, quanto ao seu valor na psicologia, nada mais natural na promoção dessa visão holística das coisas mundanas do que existir nesse ínterim, um profissional voltado para um desenvolvimento mais humano, social e mental na medida em que a sociedade avança nesse mundo utópico, mas não impossível.   



- 2010 –









quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Baruch Spinoza

Filósofo neerlandês, é interessante sua obra pelo fato de ter ido de encontro aos movimento eclesiásticos da época, quando se referio a bíblia como uma obra metafórico-alegórica que não pede leitura racional e que não exprime a verdade sobre Deus.
Deus sendo a natureza, seria algo produtivo, que produz exponencialmente, enquanto que a bíblia deixa claro que Deus teria o fardo de criador. para Spinoza, Deus é livre, mas os homens estariam fadados a prisão social da crítica mutua, ou seja, Deus nã ose constrange com nada, logo ele é libre em sua produção, quando o homen é constantemente críticado por forças externas, que o constrange, logo, ele não pode ser livre.