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Focus et finis - Foco e objetivo

As grandes massas condenadas ao limbo moderno, as cabeças condicionadas ao fracasso individual, e então, entre ruinas e ignorância, nasce Magnum Opus, o blog que promove o bem estar mental e ao desenvolvimento intelectual, auxiliar o próximo a pensar sobre si e para si... assista o video de 26 de outubro.

sábado, 19 de maio de 2012





ü  NORMATIZAÇÃO SOCIAL DA INFÂNCIA E DA FAMÍLIA NO BRASIL
ü  TORTURA ONTEM E HOJE
Sendo o estopim da criação da psicologia como ciência, a ideia de desenvolver estudos para entendimento e controle das massas, ou seja, a normalização social, os estudos com crianças direcionam a evolução da sociedade e as influências da família contribuem para as conclusões, implicações éticas, políticas e sociais estão co-relacionadas, e dentro dessas pesquisas, pode-se criar políticas publicas para desenvolver e direcionar esses futuros brasileiros para o benefício não da ontogênese, e sim da cosmo gênese, tornar a população normalizada, dotada de direitos e deveres é uma necessidade e não se pode alterar isso por ora, sem beirar a insegurança nacional e de estrutura da democracia, em uma linha de raciocínio bem pessimista, poderemos criar plebiscitos para as grandes questões que nos afligem, ou devemos deixar para uma sala fechada de especialistas?!   
2.    Comente as principais dificuldades encontradas e as principais conseqüências decorrentes da pretensão da Psicologia tornar-se Ciência Independente.
Sendo uma candidata à nova ciência, encontrou desafios comuns a qualquer outra forma de conhecimento, mas encontrando suas bases epistemológicas em agitação no campo filosófico, dificultou a elucidação no caminho a ser percorrido na metodologia, esse limbo entre ciências da natureza e as ciências culturais dividiu os primeiros estudiosos da psicologia como ciência, isso gerou algumas diferenças entre a Wundt, Titchener que focara no campo das ciências naturais ou ainda na psicologia funcional focada nas respostar biológicas do objeto em estudo, e tantos outros. O fato é que há tantos fatores a se considerar nesses sujeitos de análise, que ficará demasiadamente complexo estruturar formas de análise totalmente metódicas, mas com a crise da visão do homem como ser único e na possibilidade mais acentuada de Burrhus F. Skinner de que somos produto da sociedade e que conceitos como individualidade  e a origem de nossos atos, em nada condizem com a ideia de responsabilidade privada e inerente de influência externa, lançaram-se a necessidade de aprofundar a psicologia e essa pretensão por assim dizer, esta fortemente representada em algumas classes sociais e até difundida em menor nível na popularização de termos estritamente das escolas de psicologia, as conseqüências atingem de forma errônea o papel fundamental da psicologia, exaltando a concepção errada de individualização da consciência e a sensação popular de que o psicólogo o entende mais que ele próprio e dará uma , explicação de como ser mais autêntico e feliz, hora, o dever do profissional deveria elucidar o paciente das questões maiores e analisar juntamente com ele suas perspectivas diante de suas problemáticas.
3.    No que consiste a “experiência da subjetividade privatizada” e quais as principais condições para que ela surgisse?
Ao longo da filosofia, percebeu-se um debate isolado entre os pensadores de diferentes épocas sobre a subjetividade privatizada (eu comando livremente minhas ações), cada qual inserido em uma determinada sociedade, dotada de questões políticas, socioeconômicas e culturais, com isso, a identidade do indivíduo que após perder a ideia de ser gerenciado por um ser superior (na religião), de ser assistido com viés de descaso (por um modelo social mais rústico), experimenta a sensação de responsabilidade pelo curso de sua vida e desenvolve um modelo de existência em que cada um habitando seu mundo interior, vai buscar sua própria felicidade e conquistas, assim começam as contestações dos costumes e tradições e a criação de novas formas de vida. A maneira como sentimos o mundo é genuína.
4.    Comente a seguinte passagem do livro “Psicologia: uma (nova) introdução”, com base nas discussões feitas em sala de aula.

“A psicologia popularizada tem servido para sustentar a palavra de ordem cada um na sua, pensando os seus problemas e defendendo os seus interesses e a sua felicidade.”
Ficou demasiadamente claro que isso deve ser corrigido pelos psicólogos atuantes e com viés de formação pública de opinião, como exalta Skinner, até mesmo a ideia de sermos livres e responsáveis pelas nossas decisões, foi ensinada pela sociedade como organismo maior, para se proteger das mudanças nos comportamentos das pessoas, temos que mostrar que somos esse organismo, “o homem só, representa muito pouco de si, mas muito sobre seus semelhantes”. Essa subjetividade de querer melhor sozinho numa clinica “particular” já deixa a pessoa condicionada a sentir-se única e cria reflexos de um mesmo problema, o que sinto, penso, desejo, pressinto, ECT... Será o resultado do que aprendi com a experiência social. Se tornarmos uma pessoa “feliz” sem prestar atenção aos que convivem com ela, ou seu ambiente social, ela irá retornar ao consultório no mais tardar.
5.    O que faz com que a experiência subjetiva privatizada entre em crise? Discuta as noções de liberdade (Liberalismo) e singularidade (Romantismo) do indivíduo.
Com o aparecimento do conceito de disciplina social, percebe-se essas disciplinas em praticamente todos os atos do indivíduo em sua vida, assim, quando o mesmo se dá conta de que não é tão livre e genuíno como se pensava (meu caso absorvendo as ideias de Skinner) entram em parafuso sem saber o que pensarem se si mesmos, eu realmente sou único como pensava, ou um produto social funcional?! Ora, realmente somos uma metamorfose ambulante citando Raul Seixas, e assim, o iluminismo fica mais turvo e acaba por apagar-se, não totalmente, mas fica a frustração ideológica fica a mercê novamente da crença, eu tenho que acreditar em mim, como ser único, como tinha que crer em Deus, a liberdade dentro da moderna sociedade é relativa, há leis de início, há punição, há a questão ética e moral, o julgamento alheio, e muitas vezes distante da nossa concepção, e o fato de termos que nos sustentar de alguma forma, isso se converte em uma miscelânea que se funde ao romantismo, não somos totalmente livres e nem somos tão diferentes uns dos outros, tudo se torna passível de análise, e para separar o “eu” construído de forma singular da intervenção social torna-se uma tarefa impossível.