ü NORMATIZAÇÃO
SOCIAL DA INFÂNCIA E DA FAMÍLIA NO BRASIL
ü TORTURA ONTEM
E HOJE
Sendo o estopim da criação da psicologia como ciência, a ideia de
desenvolver estudos para entendimento e controle das massas, ou seja, a
normalização social, os estudos com crianças direcionam a evolução da sociedade
e as influências da família contribuem para as conclusões, implicações éticas,
políticas e sociais estão co-relacionadas, e dentro dessas pesquisas, pode-se
criar políticas publicas para desenvolver e direcionar esses futuros
brasileiros para o benefício não da ontogênese, e sim da cosmo gênese, tornar a
população normalizada, dotada de direitos e deveres é uma necessidade e não se
pode alterar isso por ora, sem beirar a insegurança nacional e de estrutura da
democracia, em uma linha de raciocínio bem pessimista, poderemos criar
plebiscitos para as grandes questões que nos afligem, ou devemos deixar para
uma sala fechada de especialistas?!
2.
Comente as principais dificuldades encontradas
e as principais conseqüências decorrentes da pretensão da Psicologia tornar-se
Ciência Independente.
Sendo uma candidata à nova ciência, encontrou desafios comuns a qualquer
outra forma de conhecimento, mas encontrando suas bases epistemológicas em
agitação no campo filosófico, dificultou a elucidação no caminho a ser
percorrido na metodologia, esse limbo entre ciências da natureza e as ciências
culturais dividiu os primeiros estudiosos da psicologia como ciência, isso
gerou algumas diferenças entre a Wundt, Titchener que focara no campo das
ciências naturais ou ainda na psicologia funcional focada nas respostar
biológicas do objeto em estudo, e tantos outros. O fato é que há tantos fatores
a se considerar nesses sujeitos de análise, que ficará demasiadamente complexo
estruturar formas de análise totalmente metódicas, mas com a crise da visão do
homem como ser único e na possibilidade mais acentuada de Burrhus F. Skinner de
que somos produto da sociedade e que conceitos como individualidade e a origem de nossos atos, em nada condizem
com a ideia de responsabilidade privada e inerente de influência externa,
lançaram-se a necessidade de aprofundar a psicologia e essa pretensão por assim
dizer, esta fortemente representada em algumas classes sociais e até difundida
em menor nível na popularização de termos estritamente das escolas de
psicologia, as conseqüências atingem de forma errônea o papel fundamental da
psicologia, exaltando a concepção errada de individualização da consciência e a
sensação popular de que o psicólogo o entende mais que ele próprio e dará uma ,
explicação de como ser mais autêntico e feliz, hora, o dever do profissional
deveria elucidar o paciente das questões maiores e analisar juntamente com ele
suas perspectivas diante de suas problemáticas.
3.
No que consiste a “experiência da
subjetividade privatizada” e quais as principais condições para que ela
surgisse?
Ao longo da filosofia, percebeu-se um debate isolado entre os pensadores
de diferentes épocas sobre a subjetividade privatizada (eu comando livremente
minhas ações), cada qual inserido em uma determinada sociedade, dotada de
questões políticas, socioeconômicas e culturais, com isso, a identidade do
indivíduo que após perder a ideia de ser gerenciado por um ser superior (na
religião), de ser assistido com viés de descaso (por um modelo social mais
rústico), experimenta a sensação de responsabilidade pelo curso de sua vida e
desenvolve um modelo de existência em que cada um habitando seu mundo interior,
vai buscar sua própria felicidade e conquistas, assim começam as contestações
dos costumes e tradições e a criação de novas formas de vida. A maneira como
sentimos o mundo é genuína.
4.
Comente a seguinte passagem do livro
“Psicologia: uma (nova) introdução”, com base nas discussões feitas em sala de
aula.
“A psicologia
popularizada tem servido para sustentar a palavra de ordem cada um na sua,
pensando os seus problemas e defendendo os seus interesses e a sua felicidade.”
Ficou demasiadamente claro que isso deve ser
corrigido pelos psicólogos atuantes e com viés de formação pública de opinião,
como exalta Skinner, até mesmo a ideia de sermos livres e responsáveis pelas
nossas decisões, foi ensinada pela sociedade como organismo maior, para se
proteger das mudanças nos comportamentos das pessoas, temos que mostrar que
somos esse organismo, “o homem só, representa muito pouco de si, mas muito
sobre seus semelhantes”. Essa subjetividade de querer melhor sozinho numa
clinica “particular” já deixa a pessoa condicionada a sentir-se única e cria
reflexos de um mesmo problema, o que sinto, penso, desejo, pressinto, ECT... Será
o resultado do que aprendi com a experiência social. Se tornarmos uma pessoa
“feliz” sem prestar atenção aos que convivem com ela, ou seu ambiente social,
ela irá retornar ao consultório no mais tardar.
5. O que faz com que a experiência subjetiva privatizada entre em crise?
Discuta as noções de liberdade (Liberalismo) e singularidade (Romantismo) do
indivíduo.
Com
o aparecimento do conceito de disciplina social, percebe-se essas disciplinas
em praticamente todos os atos do indivíduo em sua vida, assim, quando o mesmo
se dá conta de que não é tão livre e genuíno como se pensava (meu caso
absorvendo as ideias de Skinner) entram em parafuso sem saber o que pensarem se
si mesmos, eu realmente sou único como pensava, ou um produto social
funcional?! Ora, realmente somos uma metamorfose ambulante citando Raul Seixas,
e assim, o iluminismo fica mais turvo e acaba por apagar-se, não totalmente,
mas fica a frustração ideológica fica a mercê novamente da crença, eu tenho que
acreditar em mim, como ser único, como tinha que crer em Deus, a liberdade
dentro da moderna sociedade é relativa, há leis de início, há punição, há a
questão ética e moral, o julgamento alheio, e muitas vezes distante da nossa
concepção, e o fato de termos que nos sustentar de alguma forma, isso se
converte em uma miscelânea que se funde ao romantismo, não somos totalmente
livres e nem somos tão diferentes uns dos outros, tudo se torna passível de
análise, e para separar o “eu” construído de forma singular da intervenção
social torna-se uma tarefa impossível.